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Vale a pena investir em CRA? Entenda!

Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são títulos de crédito emitidos por securitizadoras, lastreados em recebíveis provenientes de negócios do setor agropecuário. São uma forma de captação de recursos financeiros que facilitam o acesso ao capital para produtores e empresas do agronegócio. 

Este mecanismo de financiamento é essencial para o desenvolvimento do setor agrícola no Brasil, oferecendo uma alternativa eficiente para a obtenção de recursos.

Investimento em CRA no Brasil

Investimento no agronegócio

A origem dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio está ligada à necessidade de criar instrumentos financeiros que permitissem a securitização de recebíveis agrícolas. 

A securitização é um processo pelo qual ativos geradores de receita, como contratos de venda futura de produção agrícola, são transformados em títulos negociáveis no mercado financeiro. 

Esse processo é conduzido por empresas especializadas chamadas securitizadoras, que emitem os CRA e os oferecem a investidores interessados em aplicar seus recursos no setor agropecuário.

A importância de investir em CRA para o setor agrícola brasileiro não pode ser subestimada. Esses títulos de crédito permitem que produtores rurais e empresas do agronegócio obtenham financiamento de forma mais acessível e com condições mais favoráveis. 

Isso ocorre porque os CRA são uma forma de antecipar receitas futuras, permitindo que os agentes do setor invistam em tecnologias, infraestrutura e expansão de suas operações sem depender exclusivamente de empréstimos bancários tradicionais. 

Além disso, os investidores que optam por investir em CRA têm a oportunidade de diversificar suas carteiras com um ativo que está diretamente ligado ao desempenho do agronegócio, um dos setores mais robustos da economia brasileira.

Em suma, os Certificados de Recebíveis do Agronegócio representam uma ferramenta financeira vital para o crescimento e sustentabilidade do setor agrícola no Brasil. Eles proporcionam acesso ao capital necessário para que produtores e empresas possam inovar e expandir suas atividades, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país.

Como funciona e como investir em CRA

Investir em CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) é uma alternativa interessante para quem busca diversificar sua carteira de investimentos. Esses títulos são emitidos por empresas do setor agropecuário com o objetivo de captar recursos para financiar suas atividades. 

Uma das principais vantagens de investir em CRA é a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode resultar em uma rentabilidade líquida mais atrativa.

Os CRA são títulos de crédito securitizados, ou seja, são lastreados em recebíveis gerados por operações de crédito do agronegócio. A rentabilidade desses títulos pode ser atrelada a índices de inflação, como o IPCA, ou a taxas prefixadas, o que oferece ao investidor uma previsibilidade quanto aos retornos.

Para investir em CRA, o primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores que ofereça esse tipo de título. Após a abertura da conta, é necessário enviar a documentação exigida, que geralmente inclui documentos de identidade, comprovante de endereço e dados bancários. 

Com a conta aberta e a documentação aprovada, o investidor pode acessar as plataformas de negociação disponibilizadas pela corretora para adquirir os CRA disponíveis no mercado.

Os CRA são negociados no mercado secundário, o que significa que podem ser comprados e vendidos entre investidores após a emissão inicial. É importante estar atento às condições de mercado e realizar uma análise criteriosa das emissões disponíveis, considerando fatores como a saúde financeira da empresa emissora, a estrutura de garantias e as condições econômicas gerais.

Os requisitos mínimos para investir em CRA podem variar conforme a emissão e a corretora escolhida, mas geralmente há um valor mínimo de investimento, que pode ser acessível para a maioria dos investidores. Verifique sempre as condições específicas de cada oferta antes de realizar a aplicação.

Investir em CRA pode ser uma excelente forma de obter retornos diferenciados e contribuir para o desenvolvimento do setor agropecuário no Brasil. Contudo, é crucial realizar uma análise detalhada e contar com o suporte de profissionais qualificados para tomar decisões informadas e alinhadas aos seus objetivos financeiros.

Rentabilidade, impostos e taxas

A rentabilidade dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) é um aspecto crucial a ser compreendido por qualquer investidor interessado em investir em CRA. A rentabilidade desses títulos pode variar significativamente conforme o indexador escolhido, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou uma taxa prefixada. 

Ao optar por um CRA indexado ao IPCA, o investidor está protegido contra a inflação, já que os rendimentos serão ajustados conforme a variação do índice. Por outro lado, um CRA com taxa prefixada oferece previsibilidade, pois os retornos são fixos e conhecidos desde o início do investimento.

Além da escolha do indexador, é importante considerar os impostos e taxas associados aos CRA. Para pessoas físicas, uma vantagem atrativa é a isenção do Imposto de Renda sobre os rendimentos, o que pode tornar essa modalidade de investimento ainda mais interessante. 

No entanto, os investidores devem estar atentos a outras taxas que podem impactar a rentabilidade final, como as taxas de administração e de custódia, que são cobradas pela corretora ou instituição financeira responsável pela emissão e manutenção dos títulos. 

Essas taxas podem variar conforme a instituição e devem ser cuidadosamente avaliadas antes de tomar qualquer decisão de investimento. Para calcular a rentabilidade de um CRA, é preciso considerar todos esses fatores: o indexador escolhido, a isenção do Imposto de Renda, e as taxas aplicáveis

Supondo um CRA indexado ao IPCA, a rentabilidade nominal seria a soma da taxa IPCA do período mais a taxa de juros acordada no momento da compra do título. Já no caso de um CRA prefixado, a rentabilidade será a taxa fixa anual acordada, descontadas eventuais taxas de administração e custódia. 

Assim, ao investir em CRA, é fundamental que o investidor compreenda como todos esses elementos se inter-relacionam para influenciar o retorno final do investimento.

Riscos envolvidos no investimento em CRA

Investir em CRA pode ser uma alternativa atraente para diversificação de carteira e potencial retorno. No entanto, como qualquer investimento, apresenta riscos que precisam ser considerados cuidadosamente. Entre os principais riscos estão o risco de crédito, o risco de mercado e o risco de liquidez.

O risco de crédito refere-se à possibilidade de inadimplência por parte dos emissores dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio. Este risco é particularmente relevante em setores como o agronegócio, que podem ser afetados por condições climáticas adversas, pragas e flutuações nos preços das commodities. Para mitigar este risco, é essencial realizar uma análise criteriosa dos emissores dos CRA, avaliando sua capacidade de pagamento e histórico financeiro.

O risco de mercado está relacionado às variações nos preços dos ativos financeiros, que podem ser influenciadas por fatores macroeconômicos, como mudanças nas taxas de juros e inflação. Investir em CRA durante períodos de alta volatilidade pode resultar em perdas significativas. Portanto, é crucial acompanhar de perto o cenário econômico e ajustar a estratégia de investimento conforme necessário.

O risco de liquidez diz respeito à dificuldade de converter os CRA em dinheiro rapidamente sem incorrer em perdas substanciais. Este risco é exacerbado em mercados menos líquidos, onde pode ser difícil encontrar compradores para os certificados. Para minimizar este risco, é recomendável diversificar a carteira, incluindo ativos com diferentes níveis de liquidez, e planejar a necessidade de caixa com antecedência.

A diversificação da carteira é uma estratégia fundamental para reduzir os riscos associados ao investimento em CRA. Ao investir em uma variedade de emissores e setores, é possível diluir o impacto de uma eventual inadimplência ou flutuação significativa de mercado. Além disso, realizar uma análise criteriosa e contínua dos emissores, considerando aspectos financeiros, operacionais e setoriais, pode proporcionar uma camada adicional de segurança.

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